domingo, 19 de novembro de 2017

A complexa e atrasada duplicação da BR-116

18/11/2017 - Engeplu Notícias

DENIS LUCIANO

Inicialmente prevista para ser entregue no final de 2018, a duplicação da BR-116 entre Porto Alegre e Pelotas, no Rio Grande do Sul, deve ser concluída somente em 2021. A lentidão na liberação de recursos é a razão principal para a lentidão da obra de 211 quilômetros. O trecho serve aos sul catarinenses que em geral utilizam o corredor para compras e turismo no Uruguai.

A duplicação está orçada em R$ 140 milhões mas teve R$ 50 milhões do seu orçamento suprimidos pelo governo federal. Lideranças gaúchas vem alertando que o contingenciamento tende a tornar a obra mais cara para a sua conclusão. Os trabalhos começaram em outubro de 2012.



“É uma obra prioritária”, reconheceu em recente entrevista o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Cerca de 60% da duplicação está concluída, mas falta interligação entre os lotes, com pontes, trevos e viadutos que sequer saíram do papel em muitos casos por entraves burocráticos. Se as interligações estivessem feitas, pelo menos 90 quilômetros duplicados já poderiam estar em uso. O trecho é, ainda, importante para as importações e exportações brasileiras pelo porto marítimo de Rio Grande, no Sul gaúcho.

No final de setembro houve a liberação do viaduto de Turuçu, na região de Pelotas, no quilômetro 483 da BR-1116. Até então, o trânsito estava sendo desviado pelas pistas laterais. Dos nove lotes da rodovia, há obras em andamento em quatro. 

“O orçamento para 2017 era de R$ 59 milhões, além dos R$ 20 milhões de restos a pagar, mas para 2018 a perspectiva é mais positiva. A bancada gaúcha federal, deputados estaduais e as prefeituras da Região Sul estão trabalhando para garantir R$ 150 milhões de emendas impositivas. Esse valor vai garantir um ritmo de obra considerado adequado”, conta o superintendente do DNIT no Rio Grande do Sul, engenheiro Hiratan Pinheiro da Silva.

Uma curiosidade que envolve essa obra diz respeito a um acordo entre DNIT e Fundação Nacional do Índio (Funai). Nos últimos quatro anos, o DNIT foi obrigado a adquirir mais de R$ 800 mil em artesanatos de índios impactados pela obra em trecho de 25 quilômetros da BR-116 no município de Guaíba, na Grande Porto Alegre. O acordo foi uma imposição da Funai e, em caso de descumprimento, a obra será embargada.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Obras de duplicação na BR-277, em Guarapuava, deverão ser concluídas em março de 2018

01/11/2017 - Central Cultura de Comunicação

As obras de duplicação de 4,8 quilômetros da BR-277 em Guarapuava atingiram 40% dos trabalhos neste mês. As melhorias estão sendo feitas no trecho entre os quilômetros 331 e 336, que cruzam a parte leste da cidade.



No pacote de obras também está prevista a construção de um viaduto e um acesso secundário. O investimento total da concessionária Caminhos do Paraná neste trecho é de R$ 24 milhões. As intervenções na BR-277 vão garantir mais segurança e comodidade para os cerca de 450 mil moradores da região e para os motoristas que trafegam pela rodovia. É o caso do caminhoneiro Gelson de Jesus Svidnicki, que há sete anos faz viagens de Guarapuava para Curitiba e São Paulo. “A duplicação vai ser muito boa para quem mora e passa por aqui, especialmente no horário de pico”, afirma.

A previsão da concessionária é de que a duplicação e o viaduto sejam entregues em março de 2018. Já o acesso que liga a rodovia à Rua XV de Novembro por baixo tem previsão de conclusão para novembro de 2018. Esse acesso terá cerca de 200 metros de extensão e vai trazer mais tranquilidade para os moradores dos bairros Morro Alto, São Cristóvão e São Francisco.

sábado, 11 de novembro de 2017

Duplicação Maceió-Arapiraca evolui com serviços de drenagem concluídos

03/11/2017 - Alagoas 24 Horas

Pavimentação será iniciada este mês com a finalização da terraplanagem dos seis primeiros quilômetros da via

Ascom / Setrand
Asfalto da pista antiga está sendo retirado para dar lugar a uma nova cobertura de pavimento na duplicação Maceió-Arapiraca
Asfalto da pista antiga está sendo retirado para dar lugar a uma nova cobertura de pavimento na duplicação Maceió-Arapiraca

A duplicação Maceió-Arapiraca ganhou ritmo intenso nos últimos meses com a redução das chuvas no Estado. O primeiro trecho da obra, que vai da Barra de São Miguel até a BR-101 em São Miguel dos Campos, teve a drenagem concluída e avança com o serviço de terraplanagem.

Os serviços acontecem simultaneamente nos 18 quilômetros da Rodovia AL-220 que estão sendo duplicados nesta etapa. Nessa extensão, 25% da terraplanagem foram concluídos e, assim que os seis primeiros quilômetros do serviço forem terminados, a equipe inicia a pavimentação, o que deve acontecer já no início deste mês.

Além de contemplar a extensão duplicada, o asfalto da pista antiga também será retirado para dar lugar a uma nova cobertura de pavimento. Ainda nesta fase, serão instaladas as barreiras New Jersey, que dividem o centro da pista, e vão garantir mais segurança aos usuários ao evitar que os veículos possam invadir o lado oposto do fluxo.

As chuvas atípicas que caíram em Alagoas este ano fizeram com que a obra ficasse paralisada por 77 dias. Mas, com condições climáticas mais favoráveis no momento, a equipe está trabalhando em períodos mais extensos para garantir a conclusão da obra no menor prazo possível.

É o que conta o superintendente de operações do Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas (DER-AL), Iran Menezes. “Estamos intensificando o horário de trabalho para compensar a perda de tempo que tivemos por causa das chuvas. Em todas as obras do DER e, principalmente na duplicação da AL-220, estamos acelerando ao máximo o cronograma físico da obra”, assegura.

Segunda etapa

Além dos 18,3 quilômetros do primeiro trecho, a duplicação Maceió-Arapiraca contará com mais 63,4 quilômetros na segunda etapa, que vai do município de São Miguel dos Campos até o maior centro econômico do interior do estado. Para execução da última fase, o Governo do Estado já recebeu a licença ambiental do Instituto do Meio Ambiente (IMA).

Com um total de 81,7 quilômetros de extensão e um investimento em torno de R$ 170 milhões, a obra é um marco no desenvolvimento de Alagoas, pois garante redução de custos de transporte e conecta importantes pólos produtivos do estado.


Fonte: Ascom / Setrand